Atonement

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domingo, 18 de julho de 2010

A Saga Crepúsculo - Eclipse


The Twilight Saga: Eclipse, 124 minutos , 2010, EUA, Roamance/Aventura
Direção: David Slade
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Bryce Dallas Howard e Dakota Fanning


Dirigido por David Slade, chegou aos cinemas neste mês o terceiro capítulo da saga protagonizada pelos populares e inexpressivos Kristen Stewart e Robert Pattinson. O série no entanto, apesar do enorme sucesso entre os adolescentes consegue a proeza de chegar ao terceiro episódio sem dizer absolutamente nada. O filme começa e termina extamente da mesma forma que os antecessores.

A história (se é que é necessário contá-la) mostra a mesma enrolação dos filmes Crepúsculo e Lua Nova: morde ou não morde, casa ou não casa, transa ou não transa. Enquanto Edwar e Bella vievem seu romance proibido, Jacob começa a investir na garota, colocando-a em dúvida entre seu romance com o vampiro e a amizade com o lobo. Paralelamente a vilã Victoria (sim, ainda aquela vilã do primeiro filme, desta vez intterpretada por Bryce Dallas Howard) prepara um exército de vampiros recém-mordidos para atacar o clã dos Cullen e matar Bella, obrigando que estes últimos se juntem aos lobos para defender a garota.

O filme ameaça ficar interesente quando o pesonagem de Jacob começa a intensificar suas investidas em Bella, colocando a garota em dúvida sobre quem ela realmente ama. No entanto, o triângulo amoroso nunca chega a empolgar e isso se deve certamente ao péssimo trabalho do elenco. Taylor Lautner ainda consegue se sair satisfatoriamente mas Kristen e Robert são mais inexpressivos que uma pedra, isso sem falar da própria falta de interesse que seus personagens despertam. Acaba sendo impossível torcer ou se envolver por Edward e Bella e é igualmente incompreensível a atração que os personagens sentem entre si. Quem poderia se apaixonar por uma garota chata e depressiva como srta. Swan?

Tudo isso já bastaria para dizer que Eclipse não é um bom filme, mas ainda tem mais. O material de base do longa é fraco; Stephenie Meyer compôs uma mitologia fraca, suas criaturas tem características pouco interessantes e que não acrescentam em nada às lendas de vampiros e lobisomens. O roteiro da obra também não faz nada para melhorar o original; os diálogos são risíveis, a ação é mal aproveitada e muitos personagens são mal explorados.

Durante toda a projeção acompanhamos um treinamento para enfrentar os vampiros recém-fomados (que segundo descrição de um determinado personagem são criaturas extremamente fortes) no entanto, o que prometia ser uma bela sequência de ação resulta numa cena rápida e pouco emocionante que não condiz com a ansiedade levantada sobre o poder dos adversários. Também causa estranhamento o fato de haver inúmeras mutilações nestas cenas sem que nenhuma um pingo de sangue seja derramado (o que soa até contraditório em se tratando de vampiros). A vilã Victoria, que durante três filmes mais pareceu um rato de esgoto que só corre o filme inteiro é derrotada com tanta facilidade que nos faz pensar o porquê de terem sido necesários três filmes para que isso acontecesse. Outro ponto negativo é a pequena participação dos Volturi, possivelmente os personagens mais interessantes da saga que são relegados à uma ponta, além de não terem nenhuma função na trama. Como disse Felipe Tostes do Cineplayers, Dakota Fanning deve ter passado mais tempo fazendo as fotografias para o poster do que filmando

Também é triste constatar que numa série de tanto sucesso e que arrecada tanto em bilheteria não tenha sequer investido em um visual mais interessante. Seus efeitos especiais são pouco convinscentes, a maquiagem é amadora e a fotografia bastante fraca. Fica realmente difícil entender o porquê dessa série fazer tanto sucesso. A única explicação plausível é mesmo a aparência dois protagonistas masculinos, que leva milhares de garotas aos gritos no cinema (o que faz da experiência de assistri a este filme ainda mais desagradável).

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